Assistido: Cloverfield É DESTRUIDOR!

Lembra-se do ataque de 11/09? Da tensão do momento após os aviões baterem contra o World Trade Center? Qual seria o próximo alvo? Como seria? Seria somente aquilo e mais nada? E você pensando "E se fosse aqui? O que que eu ia fazer?".

Essa é a impressão que a criação de Matt Reves (direção), Drew Goddard (roteiro) e J.J. Abrams (produção) passou para mim: O que que eu ia fazer?

Cloverfield é daqueles filmes que dá vontade de rever vezes e vezes, para prestar atenção em detalhes despercebidos da vez anterior. A fotografia e a montagem são caprichadas, e o elenco também faz sua parte, através de interpretações por vezes subjetivas, que dão o tom correto que a película requer.

E realmente, quem tem enjôo de vídeos se movimentando, prepara um saco para um possível "hugo" ou nem atreva-se a assistir (ou então toma um Dramin antes ;) ). O filme todo é rodado com uma câmera de mão, e há cenas em que o desfoque é bem grande, além da sonoridade ser totalmente crua - sem trilha sonora como foi falado pelos produtores - tendo somente o som do monstro e sua devastação como diferencial no filme.

E o monstro? Ele está lá, brincando de destruir castelos de areia com o pobre condado de Nova York, vindo de não se sabe onde, nem como fora concebido. O suspense do que vai acontecendo com o desenrolar da sua passagem, o terror gerado, isso tudo vai deixando a curiosidade mais aguçada a cada minuto.

Apesar da total destruição de Manhattan (destruição meeeeesmo!) ser o enfoque do filme, o enredo é o principal. Sem estregar a surpresa, digo que "O que que vou fazer?" é a pergunta que direciona a trama do filme.

Recomendado! Assista! Já!